"É grande o número de mulheres que não consegue atingir o orgasmo. De
acordo com o último levantamento sobre o perfil sexual dos brasileiros,
realizado pelo Projeto Sexualidade (ProSex) com mais de 8 mil pessoas do
país, 30% das mulheres brasileiras vive esta situação".
Clinicamente falando, a sensação é atingida quando se chega ao ponto
máximo da estimulação sexual e há uma descarga neurossensorial e
alteração de todo o sistema nervoso, de acordo com o ginecologista Hugo
Miyahira, vice-presidente da Região Sudeste da Febrasgo (Federação
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia).
Ele explica que existem diferentes causas que podem interferir na
motivação sexual da mulher, fazendo com que ela não consiga chegar ao
clímax. Podem ser causas físicas, como dores e infecções; químicas, como
uso de tranquilizantes e bloqueadores de apetite; interpessoais, como
problemas no relacionamento; ou transpessoais, como as questões
culturais e religiosas muito fortes.
Segundo o ginecologista, alguns fatores que podem ajudar. Confira:
Segundo o ginecologista, alguns fatores que podem ajudar. Confira:
Posição: Uma forma indicada para quem tem
dificuldades de atingir o orgasmo é o homem deitado de barriga para cima
e a mulher sentada sobre ele, de modo que ele possa também masturbar a
mulher durante a penetração.
Masturbação: É uma forma da mulher conhecer melhor o
próprio corpo e se estimular através de elementos psicológicos, filmes,
livros, usando a imaginação.
Pílula anticoncepcional: Pode ajudar, pois faz com
que a mulher fique mais relaxada, já que não existe a preocupação com a
gravidez. Por outro lado, a pílula possuiu substâncias que podem
interferir, mas não é regra geral, varia de pessoa para pessoa.
Atitude: Ficar passiva e esperar que só o homem faça
e colocar toda a responsabilidade sobre ele é um erro. Sexo é uma troca
e os homens também esperam isso da mulher.
Tratamento: A mulher deve buscar ajuda quando sentir
que é necessário. Não pode manter o problema para sempre, porque dessa
forma está se recondicionando para ser sempre igual. O ideal é descobrir
a causa e tratá-la. Para isso, é feita uma avaliação clínica geral da
saúde da mulher, bem como de seu estilo de vida e de seu histórico
sexual.

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