Entre quatro paredes vale tudo, até ficar na maior saia-justa. Não, não estamos falando da peça de roupa que você esqueceu de tirar, antes fosse! A questão é sobre as situações constrangedoras que acontecem bem no meio da transa.
Lua cheia, cama macia, meia luz, uma birita, e muito, muito tesão. Estava indo tudo muito bem, tudo muito bom, você já tirou a sandália, a roupa toda, o relógio, a calcinha… e de repente se vê na maior saia-justa. Não, você não esqueceu uma peça de roupa no corpo, mas antes fosse!
Sabe quando acontece algo inesperado que atrapalha o prosseguimento dos trabalhos? Pode ser um pum na hora errada, uma palavra que soou mal, um nome trocado, enfim, uma saia-justa entre os lençóis. Você fica rubra, queria fazer um buraco no chão e enfiar a cabeça dentro.
Ou então você ri de nervoso, finge que não aconteceu nada e torce pra nunca mais encontrar o sujeito na sua frente. É, meninas, são ossos do ofício. Quem tá na chuva é pra se molhar e quem tá na cama, mais cedo ou mais tarde, acaba passando por situações que podem ser bem constrangedoras para o casal.
Entre gemidos, sussurros e até gritos, você fica com a impressão de que o parceiro te chamou por outro nome. Olha aí a saia-justa! Dá pra levar a transa até o final ou melhor vestir a roupa e subir nas tamancas? A professora Letícia F. ficou paralisada, sem saber o que fazer. “Só ficava repetindo aquele nome dentro da minha cabeça ‘Rebeca-Rebeca-Rebeca’. Quem seria essa maldita Rebeca?”, lembra a professora, que só queria sair correndo do motel depois da primeira e provavelmente última transa do casal.
“Eu tava fazendo o maior climão e ele todo fofo comigo, sem entender nada. Até que perguntou se tinha feito algo errado e me chamou de boneca. Daí entendi tudo: não existia ‘Rebeca’, eu é que tinha escutado errado. Ele me chamou de boneca!”, conta a boneca, quer dizer, Rebeca, ou melhor, Letícia, que imediatamente desfez a saia-justa e encheu o namorado de beijinhos.
Para o sexólogo Arnaldo Risman, o que determina uma saia-justa na cama é a intimidade entre o casal – ou a falta dela! “Oficialmente, quem não tem intimidade não transa. Quando se tem vida sexual ativa, é preciso estar preparado para possíveis saias-justas e pum é algo muito pequeno diante da transa em si, em que o casal está entregue, totalmente nu. “São coisas da vida. Você vai se preocupar com algo tão insignificante? Por um lado, é até bom, porque a pessoa mostra que é normal, que é um ser humano como qualquer outro”, explica Dr. Arnaldo. Para ele, o importante é fazer o que se tem vontade, sem ultrapassar seus limites. “Se a pessoa se constrange com alguma coisa, deve conversar com o parceiro, dizer o que gosta e o que não gosta, negociar até chegar num acordo”, finaliza.

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